28 maio, 2005

Instituto Português da Juventude

Numa sociedade em que o apoio ao jovem é cada vez mais importante, o Instituto Português da Juventude (IPJ) existe para auxiliá-lo a enfrentar possíveis receios psiclógico-emocionais e sociais, e para lhe proporcionais oportunidades.

Por: Magda Neto

O IPJ é um organismo público tutelado pela Secretaria de Estado da Juventude que visa aplicar, no terreno, as políticas de juventude adoptadas por este. No entanto, possui autonomia administrativa e financeira.

Neste organismo governamental encontramos um conjunto de profissionais cujo trabalho visa dar resposta aos jovens que o procuram e proporcionar acompanhamento psicológico, vocacional, sexual e médico. O IPJ é «uma tentativa de permitir àqueles que são mais carenciados ou mais desfavorecidos terem igualdade de oportunidades», afirma Vítor Dias, técnico superior da delegação do IPJ do Porto, em representação da sua delegada, Margarida Almeida.

O IPJ tem vindo a revelar-se como uma ferramenta social activa que intervém para benefício do jovem e tenta igualar e proporcionar condições: por um lado, estes profissionais tentam combater a grande preocupação do emprego por parte dos jovens; por outro, a ocupação dos tempos livres destes nas férias por parte dos familiares e pais. E, na medida em que o jovem é o factor existencial deste Instituto, a sua passagem é um processo confidencial para lhe permitir salvaguardar a sua intimidade e para que se sinta mais à vontade.

Segundo Vítor Dias, «ao longo do tempo temos tido alguma capacidade de nos reconvertermos àquilo que são as necessidades e os interesses dos jovens em cada geração, interesses esses que vão evoluindo».

A proximidade à camada jovem advém de estratégias como feiras, seminários, acções de formação e sensibilização junto das escolas. A forma mais forte e fácil é através das várias Associações. Contudo, atingir esta faixa etária nem sempre é tarefa simples porque requer uma renovação constante dessas mesmas estratégias. Não basta a informação ser transmitida: torna-se crucial que o receptor a queira reter e fazer uso dela.

Sobre este assunto, Vítor Dias refere: «sentimos que, em muitos programas, há coisas que não chegam à maioria dos jovens, que se perdem pelo caminho e não sabemos muito bem porquê… Se calhar, o IPJ é uma estrutura que não é conhecida como devia. Há programas que, provavelmente, podiam ser um pouco mais conhecidos e mais divulgados, mas as principais opções são gastar dinheiro no apoio às associações ou no apoio directo aos jovens».

Na tentativa de travar esta situação, para além do atendimento profissional personalizado, a informação é obtida através de suporte em papel ou consultando o site oficial (www.juventude.gov.pt). O IPJ tem também uma relação com a imprensa, quer nacional, quer regional e local.

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